quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Abordagem fisioterapêutica em Uroginecologia

Um assoalho pélvico com função deficiente ou inadequado é um fator etiológico relevante nas patologias que acometem o mesmo. 

Estudos evidenciam que procedimentos fisioterapeuticos resultam no fortalecimento dessa musculatura, promovendo a continência urinária e melhora na disfunção sexual.

O tratamento da IUE (Incontinênica Urinária de Esforço) pode ser cirúrgico ou conservador e no Brasil a abordagem ainda é tradicionalmente cirúrgica. Entretanto, visto que o tratamento cirúrgico envolve procedimentos invasivos que podem ocasionar complicações, são de custo elevado e podem ser contra-indicados em algumas mulheres, atualmente tem surgido interesse crescente por opções de tratamentos mais conservadores. Assim, dependendo do tipo e da severidade da patologia, o tratamento fisioterápico tem sido recomendado como uma forma de abordagem inicial.


A terapêutica conservadora é realizada através de técnicas que visam o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, uma vez que a disfunção muscular perineal representa importante fator etiopatogênico.
Os exercícios fisioterápicos de fortalecimento do assoalho pélvico, os cones vaginais e a eletroestimulação intravaginal têm apresentado resultados expressivos para a melhora dos sintomas de IU em até 85% dos casos.
TEXTO: Andréa Aguiar Bortolazzo - Fisioterapeuta

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